sexta-feira, 19 de abril de 2013

CATEQUESE DO PAPA 17.04

Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
No Credo, encontramos a afirmação de que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. A vida terrena de Jesus culmina no evento da Ascensão, quando, isso é, Ele passa deste mundo ao Pai e é elevado à sua direita. Qual é o significado deste acontecimento? Quais são as consequências para a nossa vida? O que significa contemplar Jesus sentado à direita do Pai? Sobre isto, deixemo-nos guiar pelo evangelista Lucas.
Partamos do momento no qual Jesus decide embarcar em sua última peregrinação a Jerusalém. São Lucas anota: “Aproximando-se o tempo em que Jesus devia ser arrebatado deste mundo, ele resolveu dirigir-se a Jerusalém” (Lc 9, 51). Enquanto “ascende” à Cidade santa, onde se cumprirá o seu “êxodo” desta vida, Jesus vê já a meta, o Céu, mas sabe bem que o caminho que o leva de volta à glória do Pai passa pela Cruz, pela obediência ao desígnio divino de amor pela humanidade. O Catecismo da Igreja Católica afirma que “a elevação sobre a cruz significa e anuncia a elevação da ascensão ao céu” (n. 661). Também nós devemos ter claro, na nossa vida cristã, que o entrar na glória de Deus exige a fidelidade cotidiana à sua vontade, mesmo quando requer sacrifício, requer às vezes mudar os nossos programas. A Ascensão de Jesus acontece concretamente no Monte das Oliveiras, próximo ao lugar onde havia se retirado em oração antes da paixão para permanecer em profunda união com o Pai: mais uma vez vemos que a oração nos dá a graça de viver fiéis ao projeto de Deus.
Ao final do seu Evangelho, São Lucas narra o evento da Ascensão de modo muito sintético. Jesus conduz os discípulos “para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu. Depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo. E permaneciam no templo, louvando e bendizendo a Deus” (24, 50-53); assim diz São Lucas. Gostaria de salientar dois elementos da história. Antes de tudo, durante a Ascensão Jesus cumpre o gesto sacerdotal da benção e seguramente os discípulos exprimem a sua fé com a prostração, ajoelham-se inclinando a cabeça. Este é um primeiro ponto importante: Jesus é o único e eterno Sacerdote que com a sua paixão atravessou a morte e o sepulcro e ressuscitou e ascendeu ao Céu; está junto de Deus Pai, onde intercede para sempre a nosso favor (cfr Eb 9,24). Como afirma São João na sua Primeira Carta, Ele é o nosso advogado: que belo ouvir isto! Quando alguém é chamado por um juiz ou pelo tribunal, a primeira coisa que faz é procurar um advogado para que o defenda. Nós temos um, que nos defende sempre, defende-nos das ciladas do diabo, defende-nos de nós mesmos, de nossos pecados! Caríssimos irmãos e irmãs, temos este advogado: não tenhamos medo de ir até Ele e pedir perdão, pedir a benção, pedir misericórdia! Ele nos perdoa sempre, é o nosso advogado: defende-nos sempre! Não se esqueçam disso! A Ascensão de Jesus ao Céu nos faz conhecer então esta realidade tão reconfortante para o nosso caminho: em Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, a nossa humanidade foi levada junto a Deus; Ele nos abriu a passagem; Ele é como uma corda quando se escala uma montanha, que chegou ao topo e nos atrai para si conduzindo-nos a Deus. Se confiamos a Ele a nossa vida, se nos deixamos guiar por Ele, estamos certos de estar em mãos seguras, nas mãos do nosso salvador, do nosso advogado.
Um segundo elemento: São Lucas refere que os Apóstolos, depois de terem visto Jesus subir ao céu, retornaram a Jerusalém “com grande alegria”. Isto nos parece um pouco estranho. Em geral, quando estamos separados dos nossos familiares, dos nossos amigos, para uma partida definitiva e sobretudo por causa da morte, há em nós uma tristeza natural, porque não veremos mais a face deles, não escutaremos mais a sua voz, não poderemos mais desfrutar do afeto deles, da presença deles. Em vez disso, o evangelista destaca a profunda alegria dos Apóstolos. Mas como? Propriamente porque, com o olhar da fé, esses compreendem que, embora removido de seus olhos, Jesus permanece para sempre com eles, não os abandona e, na glória do Pai, sustenta-lhes, guia-lhes e intercede por eles.
São Lucas narra o fato da Ascensão também no início dos Atos dos Apóstolos, para destacar que este acontecimento é como o anel que envolve e conecta a vida terrena de Jesus àquela da Igreja. Aqui São Lucas também menciona a nuvem que levou Jesus para fora da vista dos discípulos, os quais permanecem a contemplar o Cristo que ascende para Deus (cfr At 1,9-10). Intervêm então dois homens em vestes brancas que os convidam a não permanecer imóveis a olhar para o céu, mas a nutrir a vida deles e o testemunho deles com a certeza de que Jesus voltará do mesmo modo com o qual o viram subir ao céu (cfr At 1,10-11). É propriamente o convite para partir da contemplação do Senhorio de Cristo, para ter Dele a força de levar e testemunhar o Evangelho na vida de cada dia: contemplar e agir, reza e trabalha, ensina São Benedito, são ambos necessários na nossa vida de cristãos.
Queridos irmãos e irmãs, a Ascensão não indica a ausência de Jesus, mas nos diz que Ele está vivo em meio a nós de modo novo; não está mais em um lugar preciso no mundo como o era antes da Ascensão; agora está no senhorio de Deus, presente em cada espaço e tempo, próximo a cada um de nós. Na nossa vida não estamos nunca sozinhos: temos este advogado que nos espera, que nos defende. Não estamos nunca sozinhos: o Senhor crucificado e ressuscitado nos guia; conosco há tantos irmãos e irmãs que no silêncio e na ocultação, em sua vida de família e de trabalho, em seus problemas e dificuldades, em suas alegrias e esperanças, vivem cotidianamente a fé e levam, juntos a nós, ao mundo o senhorio do amor de Deus, em Cristo Jesus ressuscitado, que subiu ao Céu, advogado para nós. Obrigado

CATEQUESE DO PAPA EM 10.04

Tradução: Sergio Coutinho (CN Roma)
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Na catequese passada nossa atenção foi para o evento da Ressurreição de Jesus, no qual as mulheres tiveram uma lugar especial. Hoje gostaria de refletir sobre a realidade salvífica. O que significa para a nossa vida a Ressurreição? E porque sem ela é vã a nossa fé? A nossa fé se fundamenta sobre a Morte e Ressurreição de Cristo, assim como uma casa se apoia sobre a fundação: cedendo esta, cai toda a casa. Sobre a cruz, Jesus ofereceu-se a si mesmo levando sobre si os nossos pecados e descendo ao abismo da morte e na Ressureição os venceu, os tirou e nos abriu a via para renascer para uma vida nova. São Pedro se expressa sinteticamente no início de sua Primeira Carta, como nós escutamos: “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível.” (I Pd 1, 3-4).
O apóstolo nos diz que com a Ressurreição de Jesus algo absolutamente novo acontece: somos libertos da escravidão do pecado e nos tornamos filhos de Deus, somos gerados para uma vida nova. Quando se realiza isto em nós? No Sacramento do Batismo. Antigamente, este era recebido normalmente por imersão. Aquele que deveria ser batizado descia na grande piscina do Batistério, deixando as suas vestes, e o Bispo ou Presbítero derramava por três vezes água na sua cabeça, batizando-o em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Depois o batizado saía da piscina e vestia vestes brancas novas: tinha nascido para uma vida nova, imergindo-se na Morte e Ressurreição de Cristo. Tornava-se filho de Deus. São Paulo na Carta aos Romanos escreve: “vós recebestes o Espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!” (Rm 8, 15). E é o Espírito que nós recebemos no batismo que nos ensina, nos impulsiona, a dizer a Deus: “Pai”, ou melhor “Abbá!” que significa “Paizinho”. Assim é o nosso Deus: é um Pai para nós. O Espírito Santo realiza em nós esta nova condição de filho de Deus. E este é o maior dom que recebemos do Mistério Pascal de Jesus. Deus nos trata como filhos, nos compreende, nos perdoa, nos abraça, nos ama também quando erramos. Já no Antigo Testamento, o profeta Isaías afirmava que se ainda uma mãe se esquecesse dos filhos, Deus jamais se esqueceria de nós, em nenhum momento (cfr 49,15). E isto é muito bonito!
Todavia, esta relação de filiação com Deus não é como um tesouro que conservamos num canto de nossa vida, mas deve crescer, deve ser alimentada a cada dia através da escuta da Palavra de Deus, a oração, a participação aos Sacramentos, especialmente da Penitência e da Eucaristia, e a caridade. Nós podemos viver como filhos! Isto quer dizer que cada dia devemos deixar que Cristo nos transforme e nos faça como Ele; quer dizer procurar viver como cristãos, buscar segui-lo, ainda que vejamos os nossos limites e as nossas fraquezas. A tentação de deixar Deus de lado para colocar no centro nós mesmos está sempre às portas e a experiência do pecado fere a nossa vida cristã, o nosso ser filhos de Deus. Por isto devemos ter a coragem da fé e não nos deixar conduzir pela mentalidade que nos diz: Deus não serve, não é importante para você”, e assim por diante. É exatamente o contrário: somente comportando-nos como filhos de Deus, sem desanimar com as nossas quedas, com os nossos pecados, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, animada pela serenidade e pela alegria. Deus é a nossa força! Deus é a nossa esperança!
Queridos irmãos e irmãs, devemos, nós em primeiro lugar, ter firmes esta esperança e devemos ser um sinal visível, claro, luminoso para todos, O Senhor Ressuscitado é a esperança que não nos engana (cfr. Rm 5,5). A esperança não nos engana. Aquela do Senhor! Quantas vezes na nossa vida as esperanças se vão, quantas vezes as expectativas que temos no coração não se realizam! A esperança de nós cristãos é forte, segura, sólida nesta terra, onde Deus nos chamou a caminhar, e é aberta para a eternidade, porque é fundada em Deus, que é sempre fiel. Não podemos esquecer: Deus é sempre fiel; Deus é sempre fiel conosco. Ser ressuscitado com Cristo mediante o Batismo, com o dom da fé, para uma herança que não se corrompe, nos leva a buscar as coisas de Deus, a pensar mais Nele, a pensar como Ele, agir como Ele, amar como Ele; é deixar que Ele tome posse da nossa vida e a mude, a transforme, a livre das trevas do mal e do pecado.
Queridos irmãos e irmãs, a quem nos pedir as razões da esperança que está em nós (cfr Pd 3, 15), indiquemos o Cristo Ressuscitado. Indiquemos com o anúncio da Palavra, mas sobretudo com a nossa vida de ressuscitados. Mostremos a alegria de sermos filhos de Deus, a liberdade que nos doa o viver em Cristo, que é a verdadeira liberdade, que nos salva da escravidão do mal, do pecado, da morte! Olhemos para a Pátria celeste, teremos uma nova luz e força também no nosso compromisso e nas nossas tarefas cotidianas. É um serviço precioso que devemos dar a este nosso mundo, que normalmente não consegue mais levantar o olhar para o alto, não consegue mais levantar o olhar para Deus

Por uma Igreja toda Ministerial

Em mudança de época como vivemos a Igreja sofre duras criticas de todos os lado, quando o assunto é a defesa da vida. Porque defender a vida desta forma? Por onde a Igreja deve caminhar? Há muitos que questionam esta tendencia impar da nossa Igreja em defender a vida em todos os sentidos. Desde a sua concepção até a o seu termino na velhice.
 
Somos uma Igreja diversa em carisma e dons, unidada pelo vinculo da irmadade no Batismo e se nutre a cada domingo pela Eucaristia.
 
Não há como entender a Igreja sem a defesa da vida. Isso seria negar a sua propria origem: o seio de Cristo, que sofreu por nós, amou-nos até o fim, nos deu a vida e vida plena.
A tendencia normal é o ataque. Nos devemos simplesmente ser discretos e defender a vida. Em todos os dias de nossa existencia. Orar por aqueles que lutam pelo aborto e a eutanasia, bem como outras formas que matam e nao dignificam o humano.
 
Cobrar de nossos politicos atitudes eticas e cristãs diante da defesa da vida. O politico nao deve ser imparcial, se ele professa uma fé. Ao contrario deve ir de encontro com aquilo que a sua fé prega! Ora alguns digam que o Estado e leigo e eu diria ainda vivemos em uma Democracia, onde também os direitos de defesa da vida humana devem ser respeitos como direito natural, ou seja, aquele que está inscristo no coração do humano.
 
O agente da Pastoral da Saúde busca este encontro com o rosto marginalizado de Jesus Cristo. Busca ir ao encontro daquele que padece e sofre. Busca ser um sinal vivo de Jesus Cristo, que defende a vida em todas as suas esferas.

Região Santana propicia formação para os Agentes da Pastoral da Saúde


Estaremos realizando, no dia 25 de maio, das 09h às 12h na Matriz de Santana, Av. Voluntário da Pátria, 2060 o nosso encontro formativo e místico da pastoral da Saúde.

Nossa intenção é aprimorar nossos conhecimentos sobre a nossa árdua e sólida missão junto aos pobres e sofredores! O evento é gratuito e destinado aos seguintes setores: Jaçanã, Tremembé, Tucuruvi e Vila Medeiros.

Contaremos com a presença do Pe. Laurentino, padre camiliano e capelão do cemitério do Santíssimo Sacramento. Padre Laurentino falará da “Espiritualidade do Cuidado e o perfil do agente da pastoral da saúde” como é importante isso em nossos dias. Eu também estarei conversando sobre a questão do sofrimento, da perda e do luto, em tempos difíceis como vivemos temos que ter uma resposta ou mesmo dar uma motivação espiritual as comunidades tão marcadas pela violência. Se você desejar pode convidar outros mais que não tenham recebido esta carta-convite!

É momento de comunhão e fraternidade ninguém se sinta fora!

                                             PROGRAMAÇÃO
09h00 – Acolhida e entrega de material
09h15 – Oração Inicial (motivada pelo Conselho de Leigos da Região Santana)
09h40 – Primeira Palestra: A Espiritualidade e Arte do Cuidar e o perfil do agente da Pastoral da  Saude Pe. Laurentino
10h30 – Pausa para café e intervalo (traga um lanche para ser partilhado)
10h45 – Perda, Solidão e Sofrimento: Pe. Zacarias J. C. Paiva, Assessor Regional da Saúde
12h00 – Encerramento com a Benção do Santíssimo Sacramento

 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

REGIÃO SANTANA FAZ LANÇAMENTO DA CF

No sábado dia 25.02 as 15h no Asilo do Jaçana, será abertura oficial da Campanha da Fratenridade na Região Santana. A celebração será presidida pelo Pe. Zacarias José de Carvalho Paiva, assessor Regional da Saúde e Vigario Episcopal da Região Santana.
Em nossa Arquidiocese o lançamento oficial se deu na quarta feira de cinzas na Catedral da Sé com a Celebração Eucaristica presidia por D. Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo e demais agentes de Pastoral.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

João Koch, nosso amigo de sempre!

Foi com muita tristeza que no dia 25.12 recebemos a noiticia do descanso eterno do nosso amigo e irmão João Koch. Dias tristes, mas a fé na Palavra e na Ressureição dos mortos,  fortalece nossa caminhada. O legado que o cristão e catolico João Koch é uma luta incasavel pela saúde pública. Quando a seis anos atras assumia a pedido de D. Joaquim os trabalhos da Região Episocpal, ele me perguntou: "padre Zacarias como vamos trabalhar?" logo vi que era um leigo muito cheio de vida e com uma vontade louca de lutar pelos pobres e pequenos. Respondi a ele assim: "Vamos continuar irmão! Vamos fazer o que o Senhor Jesus nos pede"? Foram inumeras lutas, muitas delas eu estive ao seu lado. Outras foram partilhadas com os irmãos nas reuniões que sempre faziamos em Santana. Lutava pelo engajamento dos leigos no Consellho Gestor, nos Conselhos Municipais. Era um homem de oração! Sempre dizia: Nos temos que ter dois livros: A Biblia pois aqui está a Palavra de Deus. E a Constituição Brasileira, pois aqui há as leis do pais democratico! Nos utimos meses mesmo doente, busquei visita-los algumas vezes, sempre pergutou: Padre é o pessoal como está? Os conselhos?
João Koch, de azul, em uma das lutas no Jd. Fontalis pelo Posto de Saúde

João Koch partiu em um dia festivo: dia 25 de Dezembro de 2011, as 21h20! Tempo do Natal! João se unia ao coro os anjos e aos pastores para adorar o Menino Deus! Deus este do qual foi sempre amigo intimo! Obrigado João! Foi uma alegria te conhecer! Descanse em paz!